Sei que não vens bater-me à porta
Nem numa porta cabe o que é preciso
Perdi o gosto e o siso de saber-te morta
Hoje recebo a féria e o Paraíso
O que não foi desenha-me o futuro
- Nem Deus sabe -
De te saber esperando além do muro
Nem minha porta se abre
Só do postigo vejo a vinha
- Quem pisou meu campo cru?
Teu corpo que o adivinha
Teu corpo nu
Cantar de Novo – Zeca Afonso – Nova Realidade
Sem comentários:
Enviar um comentário