Algarve o nome está lembrando
Algarve e a brisa passa a cantar
E as sombras leva-as o vento voltando
Silêncio dizem as ondas do mar
Morenas em bandos sobre açoteias
Janelas abertas sobre um palmar
Já vejo de lonje as altas ameias
Já vejo Santa Maria a Sem-Par
Algarve jardim de rosas vermelhas
Algarve brancura de pedra e cal
Cidade dentro dum pátio sem telhas
Dormindo debaixo dum laranjal
Nas praias, dedos de finas areias
Teu nome lembram ao vento a passar
Já vejo de longe as altas ameias
Já vejo Santa Maria a Sem-Par.
*Não foi gravado. Destinou-se a um festival de canções no Algarve.
Cantar de Novo – Zeca Afonso – Nova Realidade
P.S. - Santa Maria a Sem-Par. Este nome um tanto anacrónico é o título de uma pequena toada dedicada a Zélia e depois adaptada a um texto comercializado para ser proposto a um concurso. Os elementos figurativos, excluindo o conhecido símbolo da chaminé algarvia, foram introduzidos na canção a título coercitivo, de acordo com as normas determinadas pelo júri, que a eliminou na primeira volta.
Fonte:AJA
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