Há uma luz pura cimeira
Neste invólucro ao meio dia
Avessa a qualquer guarida
Uma centopeia
Na estreiteza da sala
Trepa às paredes do dia
Digamos vento granizo
Algum sinal de verdade
Que venha portas adentro
Despertar esta vaidade
Mas sempre na manhã fresca
Só o silencio acordava
Só um murmúrio sentia
Há um luz pura cimeira
Neste invólucro ao meio dia.
Poema escrito na prisão de Caxias
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