"Dizes que uma guerra acesa
é teatro de impiedade
chamas-lhe crua fereza
flagelo da humanidade
triste horror da natureza
Pintas um bravo guerreiro
e a meus olhos vens mostrá-lo,
para ferir mais ligeiro,
metendo o ardente cavalo
sobre o exangue companheiro
A um lado e a outro lado
a morte mandando vai
co’ sanguinoso traçado,
até que ele mesmo cai
de um pelouro atravessado"
Este poema atribuído a Zeca Afonso, não é do Zeca.
Erro sistemático nas várias edições do livro "José Afonso Textos e Canções" e ainda por cima revista na 3ª edição por Elfriede Engelmayer, uma autoridade ao que ao Zeca diz respeito, e que consta na págª 47, atribuem ao Zeca a autoria deste poema o que é falso.
Estas três quintilhas são a 15ª, 16ª e a 17ª do poema "A Guerra" de Nicolau Tolentino.
Poema "A Guerra"
Colaboração de Luís Brântuas
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