quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eu sou aquilo que fiz

“Não me arrependo de nada do que fiz. Mais: eu sou aquilo que fiz. Embora com reservas acreditava o suficiente no que estava a fazer, e isso é que fica. Quando as pessoas param há como que um pacto implícito com o inimigo, tanto no campo político, como no campo estético e cultural. E, por vezes, o inimigo somos nós próprios, a nossa própria consciência e os álibis de que nos servimos para justificar a modorra e o abandono dos campos de luta”.

Em entrevista a Viriato Teles, in «O Jornal», 27/4/84

Sem comentários:

Enviar um comentário