“Existia entre mim e o Zeca Afonso uma verdadeira fraternidade que me marcou para a vida.
Um dia íamos no carro conduzido pela Zélia, mulher do Zeca, a caminho de Santiago de Compostela. Já perto da fronteira norte de Portugal, abrimos a mala do carro e descobrimos que transportávamos alguns milhares de panfletos denunciando as condições em que se verificara o assassinato de Amílcar Cabral. Se nos apanhassem com eles, seríamos logo detidos.
O Zeca era mesmo assim: distraído, combativo, corajoso e sempre imprevisível. Mas era ele! E era imensa nossa amizade e a nossa admiração por ele."
daqui:
http://alumni.letras.ulisboa.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário