sexta-feira, 21 de julho de 2017
João Carlos Callixto - investigador
"Faz todo o sentido falar em herdeiros da música do Zeca Afonso. Acho que é mesmo impossível não falar, ao pensar na música portuguesa das últimas duas décadas e meia. Portanto, praticamente desde a morte dele"
"é impossível pensar em Deolinda, Diabo na Cruz e Criatura sem pensar na obra do Zeca Afonso". "São projetos que têm este espírito que o Zeca Afonso tinha de mistura de várias referências, de preocupação com as letras. De, a nível musical, não se fechar dentro de uma gavetinha"
"O Zeca acabou por se transformar num nome que cruza públicos, cruza repertórios e que não se fecha de maneira nenhuma dentro do âmbito das ditas canções de intervenção ou dos repertórios dos cantautores"
"Por isso é que se diz tantas vezes que estas novas gerações do hip-hop se reclamam um bocadinho do legado da canção de intervenção. Não quer dizer que para o hip-hop seja a única coisa que importa do trabalho do Zeca"
"essa também é a riqueza do Zeca Afonso, dar-se para tantos géneros musicais". "É um dos maiores génios da música portuguesa do século XX, isso é indiscutível"
daqui:
http://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/zeca-afonso-um-artista-que-deixou-sementes-para-as-geracoes-seguintes
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