“O fado de Coimbra era um folclore de elite, apesar de popularizado. Atraia irresistivelmente os «futricas» com quem os estudantes tinham relações simultâneas de carinho e ressentimento.”
“Quando se cantava fado de Coimbra construía-se um determinado décor, preparava-se uma serenata, um estudante de capa e batina, os dois acompanhantes…
As serenatas convencionais, com todo esse cenário, começaram a parecer-me um pouco artificiais (…) Se o cenário era artificial o que eu cantava também o era. Pensei, pois, que essas canções tinham de se alargar, de se movimentar mais. (…) De qualquer maneira surgiu em mim uma espécie de insatisfação em relação a essas formas tradicionais, a qual coincidiu, aliás, com uma certa evolução mental.”
Fontes:
Entrevista a Fernando Assis Pacheco, in «Jornal de Letras», 19/1/82.
Suplemento do jornal A Capital de 26/12/1970, entrevista de Daniel Ricardo e Cáceres Monteiro, publicada em “Cantares” de José Afonso, 1970.
Mas Zeca nunca abandonou as raízes, tinha, como o refere em entrevista Rui Pato, algo por Coimbra que nem Rui consegue explicar (ver entrevista de Rui Pato no vídeo):
... E Zeca fez as pazes com o fado de Coimbra no álbum “Fados de Coimbra e Outras Canções” de 1981.
Um disco de Homenagem a seu pai e a Edmundo Bettencourt.
Ficam as saudades desta voz que do Choupal saiu para o mundo.
“Quando se cantava fado de Coimbra construía-se um determinado décor, preparava-se uma serenata, um estudante de capa e batina, os dois acompanhantes…
As serenatas convencionais, com todo esse cenário, começaram a parecer-me um pouco artificiais (…) Se o cenário era artificial o que eu cantava também o era. Pensei, pois, que essas canções tinham de se alargar, de se movimentar mais. (…) De qualquer maneira surgiu em mim uma espécie de insatisfação em relação a essas formas tradicionais, a qual coincidiu, aliás, com uma certa evolução mental.”
Fontes:
Entrevista a Fernando Assis Pacheco, in «Jornal de Letras», 19/1/82.
Suplemento do jornal A Capital de 26/12/1970, entrevista de Daniel Ricardo e Cáceres Monteiro, publicada em “Cantares” de José Afonso, 1970.
Mas Zeca nunca abandonou as raízes, tinha, como o refere em entrevista Rui Pato, algo por Coimbra que nem Rui consegue explicar (ver entrevista de Rui Pato no vídeo):
... E Zeca fez as pazes com o fado de Coimbra no álbum “Fados de Coimbra e Outras Canções” de 1981.
Um disco de Homenagem a seu pai e a Edmundo Bettencourt.
Ficam as saudades desta voz que do Choupal saiu para o mundo.
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