terça-feira, 30 de maio de 2017

Cantares - edição clandestina

Da 1ª edição clandestina - Edição SCIP - AAEE de Lisboa / A.E.I.S.T. - 1969

"Incontornável edição clandestina (esforço da vanguarda das associações de estudantes), substancialmente diferente da da Nova Realidade (Tomar, 1966), ganha a importância da perseguição movida contra tudo o que levasse a assinatura de Zeca Afonso. O regime fascista foi sempre muito claro em relação ao Autor de Grândola, Vila Morena: havia que silenciá-lo!"

daqui:

http://frenesilivros.blogspot.pt/2016/04/cantares.html

Menino do Bairro Negro

Nota: Embora as fotos apresentem meninos negros, a letra nada tem a ver com a negritude da pele como Zeca nos explica aqui:

«O conhecimento do Porto de todas estas realidades é que me deu o tema do – Menino do Bairro Negro – Expliquei mais tarde que negritude de que falava a canção, não dizia respeito à cor da pele, mas à condição de meninos explorados diagnosticados por José Castro no seu livro Geopolítica da Fome .»

Fotografias do moçambicano Ricardo Rangel

(as fotos, como refere Alexandre Pomar, teriam sido enviadas pelo Zeca de Lourenço Marques com a Autobiografia e as notas sobre os poemas)

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