terça-feira, 16 de dezembro de 2014

AP Braga canta José Afonso

AP Braga, um cantautor que acompanhou Zeca pelo país e fez parte desse grupo de cantores de intervenção, que nos despertou para a realidade de um país amordaçado.

António P. Braga

António Pedro Braga, natural de Vendas Novas, foi durante os últimos anos da ditadura fascista em Portugal, um cantor de intervenção cujas actuações em diversos recitais ao lado de cantores como José Afonso, Adriano Correira de Oliveira e outros, foram mais marcantes no meio estudantil e associações recreativas do centro e sul do país. Dedicou-se também à representação ("O racismo não existe").

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Homenagem a Rui Pato

Durante sete anos, sete discos e 50 músicas, Rui Pato foi a viola que acompanhou Zeca Afonso.

Tudo começou, tinha Rui Pato 16 anos, com a música "Menino d'Oiro". A partir daí foi esta dupla que, ano após ano, deu a conhecer a todos nós, temas que fazem parte das nossas vidas. Há encontros felizes e este entre Zeca e Rui Pato foi um deles.

O medley que fiz em homenagem a Rui Pato, engloba quase todas as músicas dos discos que ambos gravaram. Faltou-me arranjar a música da "Barca" instrumental reedição de 1969 do Baladas de Coimbra e "Ó Vila de Olhão" 2ª edição também instrumental.

Para que esta homenagem fosse ao encontro da carreira do Rui Pato, incluí dois temas instrumentais que não fazem parte dos discos do Zeca, "Canção Longe" e "Leanor".

Também incluídos neste vídeo, temas que Rui Pato gravou para o filme "Ilha Nua" de 1965.

Vão ouvir a voz de Zeca Afonso, mas por trás dessa voz está a viola de Rui Pato.

Os temas estão por ordem cronológica.

Obrigado Rui.

Poesia do Zeca - Quem Bate às Portas do Vento

Colecionismo - Zeca e Adriano

Homenagem, em pacotes de açúcar, a estes dois grandes "Cantores de Intervenção".


Medalha - Zeca Afonso



Os Índios da Meia-Praia

Zeca Afonso fala sobre o filme de António da Cunha Teles "Continuar a Viver ou Os Índios da Meia-Praia" (1976) e um excerto desse filme.


Filme completo:

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Poesia do Zeca - Eu Não Sei Que Faz o Sol

Zeca no forte de Caxias

«Os documentos dos Arquivos da PIDE/DGS, guardados na Torre do Tombo, em Lisboa, revelam que o poeta e músico, sem ligações a “organizações ilegais de caráter político”, assume a sua posição ideológica de homem “adverso das instituições vigentes”. No interrogatório de 15 de maio de 1973, e nos restantes, reconhece que colabora “na chamada oposição ao regime vigente”.

Duas semanas antes, a 30 de abril, por ordem do inspetor Mortágua, da Direção-Geral de Segurança (DGS), a sucessora da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), é detido em casa, em Setúbal, às 19h30, para ser conduzido a Caxias, onde entra às 23h50, “por lhe ser imputada a prática de factos suscetíveis de integrar o crime contra a segurança do Estado”.

É a primeira vez que passa uma noite na temível cadeia, sobre a qual já falara na canção “Por Trás Daquela Janela”, de 72, depois de a 4 de outubro de 1971 ter estado lá, para, após averiguações relacionadas com a sua participação na angariação de fundos de auxílio às famílias dos presos políticos, que assume, sair horas depois.

Um relatório da PIDE/DGS explica o motivo da libertação: “Os autos não contêm matéria bastante para que possa pronunciar-se quanto à legalidade da detenção do arguido (…) e, muito menos, quanto à necessidade ou não da manutenção da mesma”. O processo fica a aguardar “produção de melhor prova.”»

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Poesia do Zeca - Em Certo Clima Discreto